Muitas vezes eu chorei ...
E ainda choro ...Sem motivo ...
Somente ao acaso; Mas o meu chorar não é visível;
É um chorar calado ... reprimido.
O meu chorar e por dentro;É minha alma que chora Inconformada ... Depressiva ... Injustiçada, Ela não chora apenas lágrimas;Ela chora sangue E não é um chorar comum, É um chorar devido a dor do mundo em seu dia-a-dia.
Minha alma está em depressão Perante a prisão que é o seu viver.
Ela quer conhecer a vida, Quer viver a liberdade, Ela quer poder sonhar novamente ...
Se não fossem tantas perguntas Talvez eu conseguisse responder Mesmo que fosse apenas uma. Um pouco eu me acalmaria, Porque a dúvida atormentaE destorce os fatos. Não vejo mais nada além de insegurança, Gostaria de começar sem medo, Gostaria de saber se um dia acordarei Daquele sonho bonito. Se soubesse, perguntaria quando, E quando o "quando" chegasse Eu estaria pronta E não mais seria apanhada de surpresa. Talvez eu não sofresse. Se eu soubesse
Com a noite veio a solidão porque é nas horas mais mortas que a nossa alma se põe de joelhos e começa a refletir sobre as coisas que ama. E a noite parecia um manto alto trazido pela tristeza e a nevoa enroscando se na imensidão de vales desolados amortecendo a própria voz dos ramos batidos pelo vento. E a solidão veio falar de saudade. Era uma estranha nevoa coroada por uma luz que ia entrando lentamente no meu coração. Era um estranho sentimento que iria acariciando de leve a minha alma tocando os recantos mais intimos do meu ser. Compreendi então, meu amor a tristeza de estar sozinha, pois junto comigo trazia as infinitas magoas de sonhar com a ausência de ser amada.
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