segunda-feira, 31 de agosto de 2009

SEDUÇÃO

Bates à minha porta às horas mortas... Morta estou, de cansaço, pela espera. Espera! Que buscas a essas horas, quando a espera vestiu todos os sonhos de cansaço? Chegas ao meu retiro, onde respiro os haustos da saudade sem sentido. Sentindo? Que sabes do sentir quando a saudade despiu todas as ânsias dos sentidos? Chegas às horas mortas... Que importa se vens por uma noite ou uma vida? Vencida, acolho-te, sem espera e sem cansaço, no espaço sem pudor do meu abraço.

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